domingo, 30 de maio de 2010

ANTON TCHEKHOV - 150 ANOS NA CAIXA CULTURAL

Li na Ilustríssima de hoje (Folha de SP), que Anton Tchekhov será homenageado pela Caixa Cultural durante o mês de Junho. A comemoração será pelos 150 anos de seu nascimento. Haverá espetáculos teatrais, conferências e cursos sobre o autor. Um dos conferencistas será Boris Schnaiderman que traduziu inúmeros textos de Tchekhov para o português e escreveu diversos ensaios críticos sobre ele.

Paralelo a isso a editora L&PM está lançando uma coletânea de contos humorístico de Tchekhov, Um Negócio Fracassado e Outros Contos de Humor. A tradução desses contos é de Maria Aparecida B.P. Soares.

Eu estou lendo e recomendando também outro livro dele: A dama do cachorrinho e outros contos da editora 34, com tradução de Boris Schnaiderman. Aqui há 36 contos que variam entre o humor e a tragédia humana. Leitura indispensável para quem vai assistir a palestra do tradutor.

Ler Tchekhov é uma experiência de vida. Muitos autores e dramaturgos que escreveram ao longo do século 20 foram amplamente influenciados por ele. Aprendemos muito sobre os anseios dos homens e os pesares da existência. Os medos, os sonhos impossíveis, o desespero, a descrença e os desastres estão todos presentes mas carregados de uma esperança que nos enche a alma de alegria.

Por isso é altamente recomendável também são assistir as montagens das peças que ele escreveu. Haverá leituras na Caixa Cultural.

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PRÊMIO SP DE LITERATURA 2010

Via Estadão: Saem os finalistas do Prêmio SP de Literatura 2010

Melhor Livro do Ano (de 2009)
Bernardo Carvalho, O Filho da Mãe (Companhia das Letras)
Chico Buarque, Leite Derramado (Companhia das Letras)
João Ubaldo Ribeiro, O Albatroz Azul (Nova Fronteira)
Luiz Ruffato, Estive em Lisboa e Lembrei de Você (Companhia das Letras)
Ondjaki, AvóDezanove e o Segredo dos Soviéticos (Companhia das Letras)
Paulo Rodrigues, As Vozes do Sótão (Cosac Naify)
Raimundo Carrero, A Minha Alma é Irmã de Deus (Record)
Reinaldo Moraes, Pornopopeia (Objetiva)
Ricardo Lísias, O Livro dos Mandarins (Alfaguara)
Rodrigo Lacerda, Outra Vida (Alfaguara)

Melhor Livro do Ano - Autor Estreante (de 2009)
Brisa Paim Duarte, A Morte de Paula D. (Edufal - Alagoas)
Carlos de Brito e Mello, A Passagem Tensa dos Corpos (Companhia das Letras)
Carol Bensimon, Sinuca Embaixo D'água (Companhia das Letras)
Cíntia Lacroix, Sanga Menor (Dublinense)
Claudia Lage, Mundos de Eufrásia (Record)
Edney Silvestre, Se eu Fechar os Olhos Agora (Record)
Ivana Arruda Leite, Hotel Novo Mundo (Editora 34)
Ivone Castilho Benedetti, Immaculada (WMF Martins Fontes)
Lívia Sganzerla Jappe, Cisão (7 Letras)
Maria Carolina Maia, Ciranda de Nós (Grua Livros)
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sábado, 29 de maio de 2010

O LIVRO BEM LONGE DO SEU FIM

Outro dia recomendei a leitura do livro de Robert Darnton sobre o futuro dos livros na era digital. E agora volto para recomendar mais um título as pessoas interessadas no assunto. Trata-se de Não contem com o fim do livro, de Umberto Eco e Jean-Claude Carrière. Os dois renomados teóricos se reuniram para um bate-papo, intermediado por Jean-Philippe de Tonnac, para contar o passado do livro desde os seus primórdios. Esse retorno ao passado leva a uma perspectiva positiva para o futuro: o livro, como o conhecemos, está bem longe do seu fim.

imagem: divulgação
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sexta-feira, 28 de maio de 2010

2 º FILC EM CAMPINAS

De 29 de maio a 6 de junho acontece o FILC - Festival Internacional de Leitura de Campinas. O evento, em sua segunda edição, será realizado nos CIS Guanabara e Largo do Rosário em Campinas/SP.nHaverá presença de escritores, debates, shows, etc. A programação é bem extensa.
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A REDESCOBERTA DE CLARICE LISPECTOR


A editora Rocco finalizou em Março/2010 o projeto de reeditar os livros de Clarice Lispector. As novas edições ganharam capas com ilustrações bem legais e alguns romances foram relançados em tratamento especial - por exemplo, o romance A hora da estrela que vem acompanhado de um áudio-livro.

É difícil conhecer alguém que tenha lido Clarice Lispector e não tenha gostado. Acho que ela é o tipo de escritora, que por conta da maneira como escreve, aflora a sensibilidade dos seus leitores. Nunca me esqueço de Carla Camurati, a diretora de cinema, dizendo sobre a sua predileção pela escritora. Aliás, tem um texto dela falando sobre o conto de Clarice que ela mais gosta na coletânea Clarice na cabeceira - também editado pela Rocco.

Tenho vários romances e contos preferidos. A hora da estrela, primeiro o filme (direção de Suzana Amaral) e depois o livro, foi a minha porta de entrada no universo da escritora. Depois veio Amor, um conto do livro Laços de família, que me deixou inquieto por semanas. Em seguida foi Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Nunca me esqueço meu medo diante de A paixão segundo GH. E meu entusiasmo diante de Água viva. E tantos outros.

Essa reedição é uma chance para novos leitores descobrirem Clarice (maneira como todos a tratam intimamente). E uma chance para lermos Clarice com olhos renovados. Acho que todas as vezes que relermos será sempre uma redescoberta.

Se você não conhece, mas quer conhecer, recomendo que começe pelos contos.
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terça-feira, 25 de maio de 2010

III FESTIVAL DA MANTIQUEIRA 2010


De 28 a 30 de maio, em São Francisco Xavier, acontece o III Festival da Mantiqueira – Diálogos com a Literatura. Ferreira Gullar, Ronaldo Correia de Brito, Altair Martins, José Eduardo Agualusa e outros conversam os visitantes do evento. Haverá ainda show com Arnaldo Antunes.

p.s.: achei que faltou mais divulgação na internet
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segunda-feira, 24 de maio de 2010

RELANÇAMENTO DOS ROMANCES DE PATRÍCIA MELO

A escritora Patrícia Melo está de editora nova, seus livros estão sendo publicados pela Rocco. Já foram relançados Accqua Toffana e O Matador. Devem ser relançados essa semana Elogio da Mentira e Inferno. Todas essas novidades serão uma boa oportunidade para os leitores conhecerem ou reavaliarem melhor o trabalho da escritora. Esse quatro romances, particularmente, me causaram bastante entusiasmo quando os li no primeiro lançamento nos anos 90.

Eu tenho a impressão de que até hoje Patrícia Melo não recebeu a atenção que merecia. Talvez pela comparação que fazem ao escritor Rubem Fonseca. Muita gente tem verdadeira aversão a ele e ao culto que os escritores mais novos dedicam ao seu estilo narrativo. Muito se diz por aí que Rubem Fonseca matou uma geração inteira de novos escritores.


Pensando assim seria um crime recomendar Patrícia Melo aos leitores mais novos. Mas é difícil evitar a recomendação por que os romances dela tratam de temas bastante próximos a nossa realidade cotidiana: a violência, a cidade de São Paulo ou do Rio de Janeiro, etc. Isso sem contar a grande agilidade com que os enredos são desenvolvidos, de maneira quase cinematográfica. E sinceramente, acredito que tratar os romances dela como um mero caso de influência é reduzir demais uma obra importante da nossa literatura contemporânea.


*imagem: divulgação

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LITERATURA JAPONESA NA EDITORA ESTAÇÃO LIBERDADE

A editora Estação Liberdade lançou três romances de escritores japoneses que estão sendo bastante comentados. São eles: O Lago, de Yasunari Kawabata; O Fuzil de Caça, de Yasushi Inaoue e Quinquilharias Nakano, de Hiromi Kawakami. Os três lançamento em conjunto jogam luz sobre um grupo de modernos autores japoneses que talvez não seja muito celebrado por aqui. Uma pena, já que esses romances tratam do amor, do sexo, da solidão e muitos outros dilemas que assolam o mundo que conhecemos. São conflitos universais com um olhar oriental muito particular. Não fica devendo nada aos autores ocidentais.

*imagem: divulgação
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sábado, 22 de maio de 2010

EDITORA PENGUIN LANÇA EDIÇÕES ESPECIAIS

A editora Penguin está lançando em parceria com a ONG (RED) uma coleção de livros chamada "(product) red". A editora irá doar 50% da renda obtida com as vendas desses livros para o fundo global da ONG que ajuda a combater a AIDS na ÁFRICA.

Serão 8 romances clássicos da literatura universal em edição luxuosa. Entre eles Dostoievski, Henry James, Charles Dickens, Tolstoi, Emile Zola eBram Stocker.

O que achei mais interessante são as capas. Cada uma recebe a assinatura de um designer diferente. Todos fizeram um trabalho primoroso para atrair a atenção do consumidor - no melhor estilo "edição especial de colecionador".

*imagem: divulgação

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quinta-feira, 20 de maio de 2010

A NOVA FICÇÃO AMERICANA

A New Yorker, a revista mais cool dos Estados Unidos e talvez do mundo inteiro, e seus editores bastante influentes está preparando uma edição especial para o mês de Junho. A edição vai trazer textos de ficção inéditos de 20 jovens escritores americanos. O concurso foi aberto pela revista e a seleção final com os melhores deve sair em breve. Será uma edição para todo mundo ficar de olho.

*ao lado a reprodução da capa "Future of American Writing" da New Yorker de 1999 - a primeira edição a fazer esse concurso. (via The L Magazine)

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VOCÊ JÁ VIU O VÍDEO DESSE LIVRO?

Muita gente, quando termina de ler um livro muito bom, deve pensar logo em seguida: "Quando será que farão o filme?". Pois de uns tempos para cá está acontecendo quase o contrário: os filmes estão vindo antes dos livros. Ou melhor, o trailer do livro está chegando primeiro. Tudo porque as editoras passaram a investir pesado em vídeos na internet para divulgar o lançamento de seus livros. A moda está chegando com toda força por aqui. Eu já vi alguns vídeos no Youtube. Alguns deles parecem verdadeiros trailers de cinema.

Esse modismo tem um lado positivo porque atrai a atenção de um determinado público que nem sempre lê ou compra livros mas está constantemente conectado a internet. O lado negativo da questão é acabar com uma das experiências mais benéficas da leitura: o uso da imaginação para criar o universo que a história que você lê, te proporciona. Vendo as imagens, uma parte da minha leitura tende a se resumir ao que eu vi. Mais do que isso, os vídeos em geral tem uma enorme preocupação em parecerem pequenas obras de arte em si mesmas. O que acaba deixando a importância do livro em segundo plano. Isso sem contar que o vídeo em geral se baseia num pequeno trecho qualquer do livro.

Outro dia até falei bem de um desses vídeos. Diante deles não temos como nos render. Mas acredito que um pouco de cuidado é sempre bom.
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segunda-feira, 17 de maio de 2010

LITERATURA E CRÍTICA EM CRISE?


Flora Süssekind, crítica literária, escreveu no final do mês de Abril um texto para o caderno Prosa&Verso do jornal O Globo. O texto se chamava A crítica como papel de bala. Seu mote principal era demonstrar o conservadorismo e a falta de relevância que reina na crítica literária atual do Brasil.

Num momento furioso, ela diz do crítico:

"retorno às figuras todo-poderosas do especialista monotemático, do agenciador com capacidade de trânsito inter-institucional e do colecionador de miudezas, às interlocuções preferencialmente de baixa densidade dos minicursos e palestras-espetáculo, do universo das regras técnicas e das normas genéricas e subgenéricas, fixadas acriticamente em oficinas de adestramento, à glamorização midiática de instituições autocomplacentes como a Academia Brasileira de Letras e correlatas, a formas variadas de culto a personalidades literárias, em geral mortas (e Clarice Lispector, Leminski, Ana Cristina Cesar têm sido objeto preferencial de dramaturgias miméticas, curadorias acríticas, ficções e comentários “à maneira de”), mas também em vida veem-se autores, mal lançados em livro, se converterem em máscaras que, com frequência, os aprisionam em marcas registradas mercadológicas de difícil descarte".
De fato, nós temos de admitir que a crítica literária feita por aqui realmente não está na sua melhor fase. De maneira simples o que a gente vive é uma dicotomia entre pessoas da acadêmia e o grande público - que aparentemente está por fora.

Os cadernos que tratam de literatura nos jornais e nas revistas - e falam para o grande público - parecem não ter a mesma relevância que tinham antigamente. Muitas vezes os textos parecem muito quadrados e presos a fórmulas. Faltam resenhas melhor elaboradas que promovam a reflexão em quem lê. Também falta sair do lugar comum e estimular os leitores a buscarem algo que seja novo e diferente. A impressão é de que a literatura interessante não está nos jornais e revistas.

Por outro lado, as publicações acadêmicas parecem muito fechadas em si mesmas - portanto, falam para um público mais específico. A academia está mais interessada em autores que promovem experimentação de linguagem, etc. E isso, felizmente ou infelizmente, nunca terá um alcance maior. Quando essa circulação não acontece, existe o mesmo problema de repetição de temas e falta de críticas mais profundas. O escritor Sérgio Rodrigues, em resposta ao texto de Flora, sintetizou bem um dos problema da acadêmia:

"[a] crítica passou a valorizar dois novos modelos textuais para a literatura
contemporânea, ambos virginais. De um lado, em rendição incondicional à
antropologia, o das “vozes” dos despossuídos literários: mulheres, negros, gays,
favelados. Do outro, pelo qual parece se inclinar Süssekind, o da “transgressão”
que “rompe com tudo o que está aí”, em geral sem ter lido uma fração minimamente
aceitável de “tudo o que está aí” – e aqui a rendição do crítico se dá frente ao
mito de corte religioso da pureza refundadora. Escrever “mal”, ser incapaz de
construir um personagem, reinventar a pólvora modernista, aborrecer o leitor
desavisado, tudo isso é considerado preferível a ser mais um a perpetuar aquele
jogo ideológico chamado literatura".
Evidentemente o problema com a crítica literária vai bem mais além do que esses dois campos de força. A crise parece acontecer em todos os setores da crítica cultural nos dias de hoje. Veja por exemplo a fala comum das pessoas: "quem lê os críticos?". Muita gente torce o nariz para críticos de cinema, de teatro, de balé e até para críticos literários. Assim sendo é fácil pensar: a crítica ainda é relevante? Para quem?

Tudo isso resulta num outro grande desafio sem fim, anterior a crítica, que é a educação no Brasil. Exemplos não faltam: má formação de professores, desinteresse de alunos pelo conhecimento acadêmico, universidades em ruínas e tudo o mais que a gente pode lembrar.

No Congresso de Jornalismo Cultural, orgazinado pela revista CULT, alguns debatedores apontaram a possibilidade da internet ser o meio termo entre a crítica dos jornais/revistas e a crítica acadêmica. Tudo porque aparentemente a internet é um espaço livre. Quem escreve não tem o compromisso de vender e agradar. Sobretudo num tempo em que as mídias impressas estão ficando cada vez mais enxutas. Mas quem vai puxar primeiro a sardinha para sua brasa?

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sábado, 15 de maio de 2010

QUANTO FALTA PARA 2666?

A Companhia das Letras já anunciou o lançamento de 2666, de Roberto Bolaño para o próximo dia 20 de Maio. Estamos em contagem regressiva já que esse livro é considerado por muitos como o lançamento da década. Quem não quiser esperar muito já pode ler um trecho em pdf aqui.

Já disse que na Europa e nos Estados Unidos o lançamento foi bastante festejado. Em Portugal foi criado um blog 2666 especialmente para divulgar críticas, notícias e roteiro de leitura.

Por aqui, no Brasil, as críticas começaram a aparecer essa semana. Vamos acompanhando a movimentação.
*imagem e pdf de leitura: divulgação

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BIENAL DO LIVRO MINAS 2010


De 14 a 23 de Maio acontece em Belo Horizonte, A Bienal do Livro Minas. Além dos estandes das editoras, haverá uma série de eventos programados: café literário, presença de escritores, lançamento de livros, etc. O evento ainda terá ampla cobertura pela internet.

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sábado, 8 de maio de 2010

UM MANUAL DE ANTIAJUDA PARA PEDIR AUMENTO

A arte e a maneira de abordar o seu chefe para pedir um aumento
De Georges Perec
Tradução de Bernardo Carvalho
Companhia das Letras

Você vai para o trabalho. Chegando na sua mesa você decide que hoje é o dia de pedir um aumento ao seu chefe. Mas como você vai fazer isso? Tentando responder essa pergunta simples um turbilhão de pensamentos infestam a sua cabeça. Seu cérebro, rapidamente, começa a pensar em todas as situações que você pode enfrentar nesse empreitada. Passado um certo tempo você abandona a ideia por hoje e volta ao seu trabalho. É mais ou menos essa a sensação que nos temos em A arte e a maneira de abordar seu chefe para pedir um aumento, de Georges Perec.

O enredo pode ser resumido da seguinte maneira: um funcionário quer pedir um aumento ao chefe e começa a pensar em situações que exigem respostas simples, como “sim” e “não”. Para cada resposta diferente ele terá uma direção a seguir. No entanto, o que pode parecer um simples roteiro acaba se transformando numa espécie de labirinto vertiginoso cujo fim sempre será retornar a sua mesa. As situações se misturam de tal forma que tudo fica estranho e muito engraçado.

Evidentemente há um tom de crítica implícito nesse livro: crítica ao trabalho, a sociedade de consumo, ao capitalismo, etc. Também há uma armadilha: o leitor menos atento pode comprar o livro em busca de um manual de soluções e encontrar uma série de problemas sem solução. George Perec não é um autor muito conhecido. Nos anos 60 ele integrou um famoso grupo de vanguarda da literatura francesa, chamado OuLiPo. Uma das propostas desse grupo, consequentemente de Perec, consistia em escrever histórias com alguns elementos que combinados de diversas maneiras poderiam resultar em histórias diferentes. George Perec pensou em escrever esse livro depois de ter se deparado com um organograma empresarial. A arte e a maneira... foi publicado em 1968 depois da morte do autor.
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segunda-feira, 3 de maio de 2010

FICÇÃO CONTEMPORÂNEA POR Karl Erik Schøllhammer


Vale a pena ler: Karl Erik Schøllhammer em entrevista a revista CULT sobre seu livro Ficção brasileira contemporânea.

capa do livro: divulgação
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2666 DE ROBERTO BOLAÑO TERÁ EDIÇÃO EM PORTUGUÊS

A revista BRAVO! deste mês tem uma matéria sobre o lançamento do romance 2666, de Roberto Bolaño. Para quem não sabe é um dos livros mais importantes da literatura contemporânea. O livro será lançado pela Companhia das Letras - que já publicou outros livros do autor.
Não sei se no Brasil, Bolaño faz o mesmo sucesso que nos Estados Unidos e na Europa. Fora os meios acadêmicos, acho que pouca gente realmente leu algum de seus romances. O que é uma pena já que os romances de Bolaño tem uma qualidade excepcional e são de uma originalidade sem precedentes.

Nos Estados Unidos e na Europa, o lançamento de 2666 foi muito aguardado e festejado. Vamos ver como será a recepção por aqui. As capas que estão aqui são das editoras Anagrama e Picador.

capas: divulgação

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domingo, 2 de maio de 2010

TRILOGIA MILLENIUM - EDIÇÃO ECONÔMICA

Os homens que não amavam as mulheres
A menina que brincava com fogo
A rainha do castelo de ar
De Stieg Larsson
Tradução Paulo Neves e Dorothée de Bruchard
Companhia das Letras

A editora Companhia das Letras está lançando uma edição econômica da Trilogia Millennium, de Stieg Larsson. A notícia é muito boa para os fãs do autor. As edições tem projeto gráfico novo e preço muito mais em conta.

A série em livros, que já é um fenômeno de vendas, deve vender ainda mais com o lançamento da versão cinematográfica.
imagem de capa: divulgação

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sábado, 1 de maio de 2010

LIVROS: VÍDEOS PROMOCIONAIS EM SUPERPRODUÇÃO

Já que falamos de Seth Grahame-Smith e Abraham Lincoln: Vampire Hunter, vejam só o vídeo promocional que a editora americana preparou para divulgar o livro:



É interessante saber que o autor do livro também é roteirista de filmes. Isso pode explicar esse vídeo, as adaptações de Orgulho e preconceito e zumbis para o cinema e as características cinematográficas dos romance de Seth Grahame-Smith.

E olha essa notícia: Vampiros e zumbis representam 17% dos livros vendidos nos EUA em 2009 (via Livraria da Folha).


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JANE AUSTIN E OS ZUMBIS DE SETH GRAHAME-SMITH

Orgulho e preconceito e zumbis
De Jane Austen e Seth Grahame-Smith
Tradução de Luiz Antonio Aguiar
Intrínseca

Orgulho e Preconceito, de Jane Austen, já era um romance de costumes bastante popular. Agora já pensou se esse romance ganhasse uma nova versão incluindo zumbis, ninjas e lutas marciais? Ficaria impossível não se tornar ainda mais popular. Pois foi o que fez Seth Grahame-Smith em Orgulho e Preconceito e Zumbis.

O livro tornou-se um fenômeno de vendas nos Estados Unidos. Liderou a lista dos mais vendidos duratnte várias semanas. Recebeu elogio de toda a imprensa especializada. Recebeu críticas negativas também. Mas ninguém pode negar que a inicitiva é muito original e divertida.

No estilo mashup, o romance mistura a literatura clássica aos temas fantásticos e populares que os adolescentes andam devorando. E tem mais, Seth Grahame-Smith já preparou um novo romance sobre vampiros e Abraham Lincoln que deve chegar ao Brasil em breve.

foto: divulgação

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